O Presidente da República, Nicos Anastasiades, chegou dia 27 de Janeiro a Portugal para participar na Cimeira do Grupo MED, Países Mediterrânicos membros da EU.
 
É objetivo da Conferência, que começa no Sábado 28 de Janeiro 2017 em Lisboa, coordenar as posições dos países do Grupo MED antes da Cimeira Informal da UE que terá lugar a 3 de Fevereiro em Malta.
 
Foram debatidos problemas comuns como as questões relativas ao Futuro da União Europeia, Migração, Segurança Interna e Externa e Desenvolvimento Económico e Social.
 
A primeira Cimeira teve lugar em Atenas em Setembro de 2016. A Cimeira de Lisboa contará com a presença dos sete Chefes de Estado ou de Governo de Chipre, França, Grécia, Espanha, Itália, Malta e Portugal.
 
Durante a sua estadia na capital portuguesa, Nicos Anastasiades reuniu-se no Sábado com o PM grego Alexis Tsipras para discutir os recentes desenvolvimentos no processo de reunificação de Chipre.
O Presidente Anastasiades teve também reuniões com o Presidente francês François Hollande, o PM italiano Paolo Gentiloni e com o PM espanhol Mariano Rajoy. Esta Cimeira pretende coordenar as posições sobre os desafios comuns antes da Cimeira Informal da UE que terá lugar a 3 de Fevereiro em Malta.
 
Os trabalhos da Cimeira concluíram com um almoço de trabalho e uma conferência de imprensa conjunta. Ao falar na conferência de imprensa o Presidente Anastasiades agradeceu aos Estados mediterrânicos da UE o apoio e compreensão que manifestam relativamente ao esforço de paz conduzido pela ONU para reunir Chipre dividido desde a invasão turca de 1974.
 
O Presidente da República de Chipre esteve acompanhado pelo Porta-voz do Governo Nikos Christodoulides. Anastasiades regressou a Nicósia no Domingo.
 

Declaração de Lisboa do Grupo MED sobre o problema de Chipre

Reiteramos o nosso apoio ao processo em curso para a reunificação de Chipre, em conformidade com as Resoluções do Conselho de Segurança da ONU e o acervo da União Europeia e sob a liderança do novo Secretário-Geral das Nações Unidas. Recordamos que a República de Chipre é e continuará a ser membro da nossa União após o Acordo e que a sua pertença à UE é a melhor salvaguarda para um Chipre reunificado.