O Parlamento de Chipre aprovou a criação de um Fundo Nacional Solidário (que acolherá os fundos de pensões e o seguro de saúde dos funcionários públicos), uma lei para restringir as transações financeiras e outra para reestruturar a atividade financeira. Este Fundo está aberto às doações de empresas e de privados podendo também acolher a oferta prometida pela Igreja Ortodoxa.
O Fundo Nacional Solidário poderá financiar bancos em dificuldades e o próprio Estado.
A legislação sobre as transações visa evitar o perigo de uma fuga massiva de capitais assim que os bancos reabram as portas na próxima semana.
A legislação relativa à atividade financeira permitirá que o Banco Central promova o saneamento de qualquer entidade bancária. Esta legislação está desde logo vocacionada para sanear o segundo maior banco cipriota (Laiki Bank).
Os ministros de Economia da Eurozona reunirão no Domingo em Bruxelas para acordarem as condições finais do resgate financeiro a Chipre. Devido a esta reunião extraordinária o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, decidiram cancelar a cimeira com o Japão que teria lugar na próxima 2F em Tóquio.
É praticamente certo que os depósitos de valor superior a cem mil euros sofrerão um corte entre 10% e 15%.