A candidatura da dieta mediterrânica a património imaterial da Humanidade promovida por Portugal, Chipre, Argélia e Croácia deverá dar entrada na sede da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) até 30 de Março de 2012.

A decisão da UNESCO deverá ser tomada em novembro de 2012.

Actualmente quatro países contam desde 2010 com cidades [Soria (Espanha), Koroni (Grécia), Cilento (Itália) e Chefchaouen (Marrocos)] que já têm o reconhecimento da dieta mediterrânica como património da Humanidade).

Esta candidatura procura certificar a autenticidade e riqueza do património alimentar mediterrânico (peixe, mariscos, figos, azeite, frutos secos, cereais, batatas, queijo, vinho tinto, legumes frescos), as tradições, a comida com ervas e um estilo de vida saudável.

O reconhecimento da UNESCO dará maior visibilidade à dieta mediterrânica contribuindo para afastar a juventude da “fast food”.

A dieta mediterrânica reduz o risco de acidentes cardíacos. Em Portugal 35% da população morre de doença cardíaca.