O Presidente da República, Nicos Anastasiades, e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Chipre condenaram os selvagens ataques terroristas que enlutaram a cidade de Paris e todo o mundo civilizado. Mais de cem pessoas inocentes foram cobarde e vilmente assassinadas. Centenas de outras foram feridas muitas delas com gravidade.
Chipre manifesta total solidariedade às autoridades francesas neste momento doloroso para o povo Francês, para a Europa e para o Mundo. O MNE de Chipre sublinhou a sua preocupação e vontade em participar no combate a esta praga impedindo a proliferação do terrorismo que ameaça a paz e a vida das nossas sociedades democráticas.
Os ataques foram feitos em locais distintos: Stade de France, Bar Le Carrilon, numa Pizzaria e num McDonald’s, Restaurante Comptoir Voltaire (aqui a única vítima foi mesmo o próprio assassino), Café La Belle Equipe e na sala de espetáculos Bataclan onde teve lugar a maior matança com 78 vítimas.
Encurralados pelas forças de intervenção sete terroristas suicidaram acionando os cintos de explosivos que transportavam e um oitavo foi abatido. Cenários que pensávamos apenas possíveis em certas zonas do Médio Oriente correm passam agora ao vivo perante os olhos estupefactos dos Europeus.
O chamado Estado Islâmico (DAESH) reclamou a autoria dos atentados apresentando como justificação a intervenção militar francesa na Síria. Em simultâneo, o Presidente da República Francesa, François Hollande, considerou os atentados como um ato de guerra cometido por um exército assegurando que a França dará uma resposta impiedosa tanto no exterior como interior do país.
Estes atentados ocorrem apenas um mês após o atentado devastador perpetrado em Ancara. Uma razão suplementar para constituírem um motivo de séria reflexão. Não podemos admitir que se repitam, que se instaure um clima de medo aterrador, que as liberdades sejam postas em causa e que sejam invocados para a instauração de políticas antidemocráticas. Para isso é obrigatório combater as suas causas onde quer que se encontrem. É importante definir uma política séria e independente dos interesses que arrastaram a Europa para este cenário e que deram origem a este tipo de conflitualidade extrema e bárbara.
A Europa quer Paz mas terá de lutar por ela.