Após cerca de dez horas de intensa discussão em Bruxelas o Governo de Chipre chegou a acordo com a Troika.
Na reunião estiveram presentes o Presidente da República Nicos Anastasiades, a diretora do FMI, Christine Lagarde, o Presidente do BCE, Mario Draghi, o Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, o comissário de Assuntos Económicos, Olli Rehn, e os Presidentes da Comissão e do Conselho Europeu, Durão Barroso e Van Rompuy.
O Presidente Cipriota considerou que o acordo era bom para o seu país e para a União Europeia.
 

O acordo prevê a aplicação de uma taxa elevada para os depósitos superiores a cem mil euros nos dois maiores bancos do país, Banco de Chipre e Laiki (Banco Popular). Este último banco será liquidado. A taxa não está ainda especificada mas deve ser superior a 30%.
O Banco de Chipre manter-se-á em atividade contra as intenções iniciais principalmente da Alemanha e do FMI. No Banco de Chipre os depósitos superiores a cem mil euros sofrerão também uma taxa que deverá ser inferior à aplicável no Banco Popular.
 

O Presidente Anastasiades resistiu firmemente às pressões para liquidar o Banco de Chipre considerando que essa medida era muito gravosa para a economia do país e que provocaria milhares de desempregados.
 

Os depósitos até cem mil euros não são abrangidos pelas medidas.